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terça-feira, 26 de março de 2013

26/03/2013 Supremo italiano quer novo julgamento de Amanda Knox


Supremo italiano quer novo julgamento de Amanda Knox

Depois da sua absolvição, Amanda Knox regressou aos EUA. Em teoria pode ser obrigada a voltar a Itália para enfrentar um novo julgamento, mas o processo de extradição não seria fácil.
Amanda Knox no tribunal, em 2009 REUTERS
O Supremo Tribunal italiano ordenou esta terça-feira um novo julgamento de Amanda Knox, uma estudante norte-americana que foi condenada pelo homicídio da colega de apartamento, em Itália, e que viria a ser absolvida dois anos depois.
Amanda Knox e o namorado, o italiano Raffaele Sollecito, que também deverá ser de novo julgado pela morte da britânica Meredith Kercher, passaram quatro anos na prisão mas foram libertados em 2011. O tribunal anulou agora a absolvição.
A norte-americana foi condenada em 2009 pelo homicídio da colega  mas viria a ser absolvida pelo tribunal de recurso, em 2011. Em Fevereiro de 2012, o procurador de Perugia, Giovanni Galati, recorreu desta última decisão.
A cidadã britânica foi encontrada morta no seu quarto na noite de 1 de Novembro de 2007. Foi esfaqueada 43 vezes e violada, segundo os resultados da autópsia citados pela AFP.
Knox foi condenada em 2009 a 25 anos de prisão, juntamente com o seu namorado de então, Raffaele Sollecito, considerado cúmplice do crime. Foram ambos libertados em Outubro de 2011.
Já então a procuradoria fez saber que levaria o caso até ao Supremo, se o veredicto fosse no sentido da libertação da norte-americana. A acusação sustentou a culpa de Knox no facto de o seu ADN ter sido encontrado no cabo de uma faca cuja lâmina continha o sangue da vítima, mas uma reavaliação do material forense por um painel independente descobriu 54 “erros grosseiros” dos investigadores na recolha de provas, levando à sua exclusão.
“Paguei por um crime que não cometi”, disse Knox durante as alegações finais que decorreram há um ano e meio. “Eu não matei, não violei, não roubei. Eu não estava lá”, disse perante o juiz. E adiantou: “Não sou quem dizem que sou. A perversão, a violência, a falta de respeito pela vida. Eu não fiz o que dizem que fiz.”
Depois da sua absolvição, em Fevereiro do ano passado, Amanda Knox regressou aos EUA, onde ainda permanece. Em teoria pode ser obrigada a voltar a Itália para enfrentar um novo julgamento, mas o processo de extradição não seria fácil.
Segundo o especialista Joey Jackson, ouvido pela CNN, a lei dos EUA é bastante clara quanto à impossibilidade de uma pessoa ser julgada duas vezes pela mesma acusação. “Temos princípios bem alicerçados na nossa Constituição, um dos quais é o do double jeopardy. Seria altamente questionável que os EUA extraditassem alguém a quem já tenha sido feita justiça”, considerou.

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