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quinta-feira, 21 de março de 2013

21/03/2013 Baleia de 15 toneladas deu à costa na ilha do Pico


Baleia de 15 toneladas deu à costa na ilha do Pico

Causa da morte do cetáceo será estudada pela Universidade dos Açores.
Uma baleia-comum, com 12 metros de comprimento e um peso estimado de 15 toneladas, deu à costa no Cais do Mourato, na Ilha do Pico, ao final da tarde de quarta-feira.
"Apesar do arrojamento de baleias-de-barba ser raro nos Açores, este acontecimento isolado e no meio de dias tempestuosos tem de ser considerado normal. Apesar disso, serão recolhidos indícios que possam apontar a causa de morte, para que fique afastada qualquer hipótese de anomalia ambiental", declarou ao PÚBLICO Frederico Cardigos, director regional dos Assuntos do Mar. O mesmo responsável adiantou que a Universidade dos Açores vai proceder à recolha de amostras para estudo.
Os trabalhos de análise e de encaminhamento do animal serão dirigidos pelo Parque Natural da Ilha do Pico e integrados na Rede de Arrojamento de Cetáceos dos Açores. O director dos Assuntos do Mar sublinhou ainda que, "apesar do drama inerente à morte de um animal com este esplendor, o aspecto positivo é que assim confirmamos a presença destas espécies nos Açores, mesmo no período de final do Inverno".
O animal, pertencente ao grupo das baleias-de-barba, apesar de ser um espécime com um tamanho apreciável, era ainda jovem, dado que os adultos têm habitualmente entre 18 a 22 metros. Este é o segundo maior animal da Terra, apenas batido pela baleia-azul, podendo os maiores indivíduos atingir 26 metros de comprimento. O seu mergulho atinge vulgarmente os 230 metros de profundidade, em cinco a 15 minutos.
A indústria baleeira desenvolveu-se nos Açores na segunda metade do século XIX, tendo a caça à baleia sido muito importante para a economia das ilhas do Faial e Pico. A matéria-prima mais relevante retirada deste animal era o óleo, para uso em máquinas e instrumentos. Mas também se faziam sabonetes, perfumes, artigos de cosmética, farinhas e gorduras a partir deste produto.
Desde 1987 que se deixou de praticar a "caça" à baleia em Portugal, tendo o último cachalote sido caçado naquele ano, ao largo da vila das Lajes do Pico. O comércio dos produtos extraídos da baleia, inclusivamente o marfim, foi proibido.

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