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quarta-feira, 19 de junho de 2013

19/06/2013 EUA têm 46 presos em Guantánamo que não podem ser libertados ou julgados

EUA têm 46 presos em Guantánamo que não podem ser libertados ou julgados

Eram 48, mas dois estão mortos – um teve um ataque cardíaco, outro suicidou-se. Não há provas sobre os crimes. E se existem, foram arrancadas à força.
Em 2009 Obama prometeu fechar a prisão no prazo de um ano BRENNAN LINSLE/REUTERS
Os Estados Unidos da América divulgaram a lista de 46 detidos em Guantánamo que têm de continuar presos na base militar americana em Cuba porque não podem ser libertados ou julgados. Não se tratou de um acto voluntário, a divulgação dos nomes foi feita na sequênfcia de um pedido do jornal Miami Herald ao abrigo da lei da liberdade de informação.
A maior parte dos 46 são afegãos e iemenitas. Não podem ser libertados porque são considerados perigosos ou potenciais terroristas, mas não podem ser julgados porque não há provas ou porque as provas foram obtidas à força.
O Presidente Barack Obama dissera em Maio que ira retirar o maior número possível de detidos de Guantánamo de forma a fechar a prisão na base americana em Cuba, uma promessa que fez quando foi eleito para o primeiro mandato. Foi nomeado um advogado, Clifford Sloan, para supervisionar o encerramento.
Em Guantánamo estão 166 pessoas presas e 86 receberam autorização de transferência - Obama disse que alguns devem regressar aos países de origem, outros serão transferidos para prisões no território dos EUA. Dos " transferíveis", 56 são do Iémen.
O nome dos presos classificados como "detidos por tempo indeterminado", lista criada em 2010, não foi divulgado. Mas o Miami Herald diz que incluiu 26 iemenitas, 12 afegãos, três sauditas, dois kuwaitianos, dois libaneses, um queniano, um somali e um marroquino - dois deles, ambos afegãos, morreram (um teve um ataque de coração e o outro suicidou-se).
Quando chegou à Casa Branca, em 2008, Obama anunciou que encerraria a prisão de Guantánamo no prazo de um ano. Mas quer o Partido Democrata quer o Partido Republicano levantaram, no Congresso, objecções (e impediram) à transferência dos presos para prisões de alta segurança em solo americano e o julgamento de alguns deles no sistema civil.
Mais de cem detidos participam numa greve de fome que começou em Fevereiro para contestar a sua situação de presos sem acusação. Alguns estão ali há mais de dez anos - 44 já foram alimentados à força, através de sondas nasais.
Em Guantánamo há sessões de pré-julgamentos a decorrer. Na segunda-feira, cinco presos acusados de terem participado nos atentados de 11 de Setembro foram apresentados perante o tribunal militar de Guantánamo, entre eles está Khalid Sheik Mohammed, acusado de ter sido o estratega. O Governo americano quer agendar o julgamento para o final de 2014.
 

Um comentário:

  1. Então se não há provas que os incriminem deixam eles livres...caso o contrário julguem-nos segundo as leis

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