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sexta-feira, 10 de maio de 2013

10/05/2013 Tribunal dá mais um dia para fim de protesto contra barragem na Amazónia

 

Tribunal dá mais um dia para fim de protesto contra barragem na Amazónia

Representantes de várias etnias indígenas ocupam há mais de uma semana o estaleiro de obras da barragem de Belo Monte, no rio Xingu.
As quase duas centenas de índios e pescadores que ocupam há oito dias o estaleiro de obras da barragem de Belo Monte, na Amazónia, tem até ao fim do de desta sexta-feira para deixar o local pacificamente.
Uma decisão anterior de um tribunal federal brasileiro autorizando o uso da força policial para acabar com a ocupação foi suspensa ao princípio da noite de quinta-feira. O tribunal considerou válida a argumentação do Ministério Público Federal de que a ocupação é pacífica e que os índios não representam qualquer perigo público. Mas deu um prazo de 24 horas para que a ocupação termine pacificamente
Índios de oito etnias diferentes contestam o facto de não terem sido previamente ouvidos sobre os impactos que a barragem irá ter sobre as suas comunidades.
Não é primeira vez que as populações indígenas se manifestam contra a barragem, que irá inundar cerca de 500 quilómetros quadrados – o dobro da dimensão do Alqueva – de terras no rio Xingu, um afluente do Amazonas, no estado brasileiro do Pará.
Nem todas as etnias vivem em zonas que serão inundadas, mas todas temem que o empreendimento altere radicalmente a sua forma de vida. 
Belo Monte será a terceira maior hidroeléctrica do mundo, depois das barragens das Três Gargantas (China) e Itaipu (Brasil/Paraguai). Terá uma potência instalada de  11.000 megawatts – quase 70 vezes a da barragem do Castelo de Bode, em Portugal.
Contestado durante anos por ambientalistas, comunidades indígenas e até organizações não-governamentais internacionais, o projecto teve luz verde do Governo brasileiro em 2011. 
Desde Junho passado, as obras foram alvo de sete ocupações de protesto.

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