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quarta-feira, 10 de abril de 2013

10/04/2013 Operações contra corrupção prendem 92 pessoas em 12 estados brasileiros



A operação foi uma resposta à proposta de emenda constitucional que tira do Ministério Público o poder de conduzir investigações criminais.

As operações contra a corrupção em 12 estados prenderam mais de 90 pessoas. Foi uma resposta ao projeto que tenta impedir o Ministério Público de investigar.
Foi a primeira vez que o Ministério Público fez uma serie de operações simultâneas com o mesmo objetivo: combater a corrupção. Ao todo, 92 pessoas foram presas em 12 estados.
“Trabalhando integrado mostraremos a força do Estado para combater a corrupção. Este é o maior objetivo”, afirma o procurador-geral de Justiça de RondôniaHeverton Aguiar.
As operações mobilizaram mais de 150 promotores e 1,3 mil policiais. As fraudes atingiram contratos que somados passam de R$ 1,1 bilhão, a maior parte vinda dos cofres de prefeituras, como a de Porto Velho, em Rondônia.
As investigações em Porto Velho duraram mais de seis meses. Segundo o Ministério Público, as licitações da prefeitura eram um jogo de cartas marcadas, tanto que algumas propostas de empresas nem eram abertas. A quadrilha chegou a falsificar um jornal para publicar um edital, que é o aviso de uma concorrência pública.
De acordo com as investigações, o chefe da quadrilha que atua em Porto Velho é o ex-prefeito Roberto Sobrinho, do PT, que ficou no cargo por oito anos. O grupo dele é suspeito de ter desviado até R$ 27 milhões de obras públicas. Ao ser preso, ele disse que vai provar que é inocente. “Sem dúvida nenhuma o que está acontecendo aqui é uma grande injustiça”, disse.
O maior desvio de dinheiro público foi descoberto no interior de São Paulo. Segundo o Ministério Público, empresas de fachada eram criadas para disputar licitações como se fossem concorrentes.
O procurador-geral da república, Roberto Gurgel, disse que a operação foi uma resposta à proposta de emenda constitucional que tira do Ministério Público o poder de conduzir investigações criminais. A chamada PEC 37 está sendo analisada no Congresso.
“O Ministério Público está se mobilizando em todo país, e mobilizando acima de tudo a sociedade brasileira, no sentido de mostrar que o que se deseja com a PEC 37, com a concentração das investigações em um único órgão do Estado, a polícia, representará, sem dúvida nenhuma, um retrocesso gigantesco para a persecução penal no país e para o combate à corrupção de um modo geral”, disse Gurgel.

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