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terça-feira, 9 de abril de 2013

09/04/2013 Reações à morte de Margaret Thatcher


Reações à morte de Margaret Thatcher

Rainha de Inglaterra revela "tristeza" e primeiro-ministro britânico afirma que o Reino Unido perdeu "uma grande líder".
STEPHEN HIRD/REUTERS
A antiga primeira-ministra britânica morreu nesta segunda-feira, aos 87 anos.
Rainha Isabel II
"A rainha soube com tristeza da morte da baronesa Thatcher. Sua Majestade enviará uma mensagem pessoal de condolências à sua família."
David Cameron, primeiro-ministro britânico 
"Foi com grande tristeza que soube da morte da Lady Thatcher. Perdemos uma grande líder, uma grande primeira-ministra e uma grande britânica."
Lech Walesa, antigo Presidente da Polónia
"Foi uma grande personalidade, que fez muitas coisas pelo mundo e que contribuiu para a queda do comunismo na Polónia e na Europa de Leste, juntamente com o [ex-Presidente dos Estados Unidos] Ronald Reagan, o Papa João Paulo II e o sindicato Solidariedade."
Mikhail Gorbatchev, último líder da União Soviética
"Margaret Thatcher era uma grande personalidade política e uma pessoa brilhante. Ela ficará nas nossas memórias e na História. Thatcher era uma mulher política cuja palavra tinha um grande peso. O nosso primeiro encontro em 1984 marcou o início de relações que foram por vezes difíceis, nem sempre tranquilas, mas sérias e responsáveis de uma parte e da outra."
Tony Blair, antigo primeiro-ministro britânico
"Muito poucos líderes conseguem mudar não apenas a paisagem política do seu país mas do mundo. Margaret era um desses líderes. O seu impacto global foi vasto. E algumas das mudanças que fez no Reino Unido, pelo menos em determinados aspectos, foram mantidas pelo Governo trabalhista em 1997 e foram implementadas por governos em todo o mundo."
Barack Obama, Presidente dos EUA
"Com a morte da baronesa Margaret Thatcher, o mundo perdeu uma das grandes advogadas da liberdade, e os Estados Unidos perderam uma verdadeira amiga. [...] Enquanto primeira-ministra, ajudou a restabelecer a confiança e o orgulho que sempre marcaram o Reino Unido nos seus melhores momentos. E enquanto apoiante incondicional da nossa aliança transatlântica, sabia que, com força e convicção, poderíamos ganhar a Guerra Fria e espalhar a promessa de liberdade. Nos EUA, muitos de nós nunca se esquecerão de que ela se manteve lado a lado com o Presidente Reagan, mostrando ao mundo que não vagamos ao sabor das correntes da História – podemos moldá-la com convicção moral, coragem inabalável e vontade de ferro."
George Bush, antigo Presidente dos EUA
"Margaret era, certamente, uma das defensoras mais ferozes no século XX da liberdade e da economia de mercado – uma dirigente com uma personalidade rara que carregou a bandeira das suas convicções e dos princípios que, finalmente, contribuíram para moldar um mundo melhor e mais livre. A América perdeu um dos aliados mais fiéis que alguma vez teve. Temos confiança que o excelente histórico dos seus sucessos vai inspirar as gerações futuras."
Henry Kissinger, antigo secretário de Estado dos EUA
"Foi uma líder de convicções fortes, com grande capacidade de liderança e uma personalidade extraordinária. Foi uma mulher que percebeu que um dirigente deve ter convicções fortes porque as pessoas não têm outro meio de se orientar a menos que os seus dirigentes lhes indiquem a direcção a seguir."
Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia
"Ela era sem dúvida uma grande mulher de Estado, a primeira mulher primeira-ministra no seu país, e uma actriz cautelosa mas comprometida com a União Europeia. Vamos recordá-la, tanto pelas suas contribuições como pelas suas reservas em relação ao nosso projecto comum."
François Hollande, Presidente de França
"As relações que ela manteve com França foram sempre francas e leais. Soube construir com François Mitterand um diálogo construtivo e frutuoso. Juntos, reforçaram os laços entre os nossos dois países."
Angela Merkel, chanceler da Alemanha
"A liberdade do indivíduo esteve no centro das suas convicções; nesse sentido, Margaret Thatcher reconheceu o poder do movimento pela liberdade na Europa de Leste e apoiou-o. Nunca esquecerei o seu papel no fim da divisão europeia e no fim da Guerra Fria. Ela não foi uma política para as mulheres, mas assumiu o mais alto cargo sendo mulher, em tempos em que isso não era um dado adquirido, e serviu como exemplo para muitas depois dela."
Cavaco Silva, Presidente de Portugal
"Mulher de princípios e de convicções, teve uma carreira política notável, onde afirmou a sua forte liderança à luz dos valores em que acreditava e com base numa enorme determinação e coragem pessoal. Enquanto primeiro-ministro do Reino Unido, funções que exerceu de forma marcante durante mais de uma década de profundas mudanças na Europa e no mundo, participou em várias decisões do Conselho Europeu em favor do desenvolvimento de Portugal, e deu um contributo ímpar para a defesa da democracia e para a causa da liberdade."
Passos Coelho, primeiro-ministro de Portugal
"Com as suas fortes convicções e inquestionável determinação, enfrentou desafios decisivos internamente e foi um dos líderes que ajudaram a pôr fim à Guerra Fria e a dar forma à arquitectura contemporânea das relações internacionais. A baronesa Thatcher continuará a ser lembrada como uma mulher de princípios e uma estadista que defendeu a liberdade e a responsabilidade individuais como pilar do progresso."
Stephen Harper, Primeiro-ministro do Canadá
"Com o desaparecimento da senhora baronesa Tatcher, o mundo perdeu uma gigante entre os dirigentes mundiais. Mesmo se muitos dos que ocupam cargos de poder são definidos pela época em que governam, Margaret Tatcher possuía a rara capacidade inata de personificar e de definir a época ao longo da qual serviu. (...) Graças ao sucesso das suas políticas económicas, ela encarnou a própria definição do conservadorismo contemporâneo."
Gerry Adams, líder do partido republicano irlandês Sinn Féin
"Thatcher prejudicou muito o povo irlandês durante o seu tempo como primeira-ministra. […] Aqui na Irlanda ela adoptou as políticas militaristas mais draconianas prolongando a guerra e causando grande sofrimento. Os seus fracassados esforços para criminalizar a luta republicana e os presos políticos são parte do seu legado. Deve ser notado que, em total contradição com a sua postura pública, ela autorizou um canal de comunicações secreto com o Sinn Féin mas não agiu em coerência […] Será especialmente lembrada pelo vergonhoso papel que desempenhou durante a épica greve de fome [dos prisioneiros do IRA] em 1980 e 1981. A sua política irlandesa falhou miseravelmente."
David Hopper, líder do sindicato de mineiros do Nordeste de Inglaterra
“Este é um dia maravilhoso. Estou exultante […] Thatcher fez mais mal do que ninguém [às comunidades] do nordeste. Não se trata apenas das minas de carvão. Ela quis destruir os sindicatos. Dizimou a indústria e destruiu as nossas comunidades”.
Francisco Pinto Balsemão, ex-primeiro-ministro português
“Com a morte de Margaret Thatcher, desapareceu um dos grandes estadistas do século XX.
Ideologicamente, poderá discordar-se de várias das posições que assumiu, nomeadamente quanto ao capitalismo popular e à forma de o implantar, mas não há dúvida de que marcou as décadas de 70 e de 80 e restituiu ao Reino Unido parte do prestígio perdido.
Tive ocasião, como primeiro-ministro de Portugal, de com ela contactar e negociar, visitando-a no 10 de Downing Street e posso asseverar que Portugal contou com o seu apoio para a nossa adesão à então C.E.E..
Impressionou-me, na altura, o autoritarismo como liderava a sua equipa durante as conversações.
Também durante o meu tempo como Chefe do Governo e durante a guerra das Falklands (ou Malvinas, como quisermos), Thatcher solicitou a aterragem de aviões britânicos nos Açores, invocando a aplicação do velho tratado da Aliança celebrado no século XIV.  Essa autorização foi-lhe concedida e penso que Londres nunca o esqueceu.
É interessante assinalar que Margaret Thatcher, a primeira mulher a ser primeiro-ministro no seu país, acabou por não completar o seu terceiro mandato, em parte por ter exagerado nas suas críticas ao que, desde 1992, passou a ser designado por União Europeia.
Essa posição fez escola no Reino Unido e estará na origem do referendo que Cameron anunciou ir realizar.” 

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