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segunda-feira, 25 de março de 2013

25/03/2013 Casa de Berezovski sem vestígios de radiação, amigos duvidam de suicídio


Casa de Berezovski sem vestígios de radiação, amigos duvidam de suicídio

Investigação à morte do antigo oligarca e feroz crítico de Putin continua. Porta-voz do Presidente russo diz que Berezovski era um “inimigo impotente”.
Polícia forense perto da casa de Boris Berezovski LEON NEAL/AFP
Peritos em radiação da polícia britânica analisaram a casa do ex-oligarca russo e crítico do Kremlin Boris Berezovski no Sussex e não encontraram vestígios de radiação.
As buscas foram feitas no âmbito da investigação à causa da morte de Berezovski, que incialmente foi tratada como sendo um possível suicídio.
Uma das últimas figuras com ligações políticas à Rússia a morrer no Reino Unido, o antigo espião Alexander Litvinenko (que vivia numa casa em Londres que era propriedade de Berezovski) foi assassinado com polónio, um elemento radioactiva, em 2006. A investigação sobre sua morte decorre ainda e a viúva acusa Londres de sucumbir à pressão de Moscovo para não avançar.
Mas os amigos de Berezovski duvidam da tese de suicídio, e ainda mais de uma suposta carta de pedido de desculpas que terá enviado ao líder russo Vladimir Putin, que incluía um pedido para regressar à Rússia. Mesmo apesar de na sua última entrevista à edição russa da revista Forbes, poucas horas antes da sua morteter dito que já não tinha "razões para viver" e que gostaria de regressar à Rússia.
Reconhecendo que o antigo oligarca estava “melancólico, deprimido”, Alexander Goldfarb, que dirige uma fundação criada em 2000 por Berezovski para financiar organizações não governamentais na Rússia, duvida que ele tivesse qualquer intenção de pedir perdão ou de regressar à Rússia.
Outro amigo, Dojd Andrei Sidelnikov, garantiu também que não acreditava na tese de suicídio. “Não é de todo possível que Berezovski se tenha suicidado.” A revelação sobre a existência da carta, feita pelo porta-voz do Kremlin, causa-lhe indignação. “Não acredito de modo nenhum.”
O porta-voz do Kremlin, que no dia do anúncio da morte tinha falado na carta, “enviada há algum tempo, talvez há uns dois meses”, disse ontem que Berezovski era um “inimigo impotente” com uma influência “próxima do zero”, acrescentando que as críticas vindas de Berezovski deixavam Putin “indiferente”.
Envolvido em processos judiciais (um contra Abramovich que perdeu estrondosamente, outro que decorria ainda e lhe tinha sido movido pela ex-namorada), Berezovski enfrentava problemas financeiros, que o tinham até obrigado a vender um valioso retrato de Lenin feito por Andy Warhol em 1987, para pagar as suas dívidas. Era uma edição limitada, em excelentes condições, que a Christies avaliava entre 45 mil e 75 mil dólares. 

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