
Governo saúda eleição de Papa Francisco
Por Redação
O Governo português saudou, esta quarta-feira, a eleição do arcebispo argentino Jorge Mario Bergoglio como novo Papa, desejando que o novo pontificado seja de esperança, de paz e de intervenção ativa da Igreja Católica nas «grandes questões» atuais.
Numa nota divulgada pelo gabinete do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, o Governo «observando a separação entre o Estado e a Igreja [Católica]», considera que os últimos Papas têm dedicado a Portugal e aos portugueses uma «particular estima» e refere a «forte ligação da comunidade católica a Fátima».
A nota refere ainda que o Executivo saúda «vivamente» a eleição do Papa Francisco, «líder espiritual de milhões de católicos espalhados por todo o mundo».
O Governo português saudou, esta quarta-feira, a eleição do arcebispo argentino Jorge Mario Bergoglio como novo Papa, desejando que o novo pontificado seja de esperança, de paz e de intervenção ativa da Igreja Católica nas «grandes questões» atuais.
Numa nota divulgada pelo gabinete do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, o Governo «observando a separação entre o Estado e a Igreja [Católica]», considera que os últimos Papas têm dedicado a Portugal e aos portugueses uma «particular estima» e refere a «forte ligação da comunidade católica a Fátima».
A nota refere ainda que o Executivo saúda «vivamente» a eleição do Papa Francisco, «líder espiritual de milhões de católicos espalhados por todo o mundo».
Designação faz justiça às lutas da Igreja na América Latina
A designação do cardeal argentino jesuíta Jorge Mario Bergoglio como Papa Francisco foi hoje recebida com "muita emoção" pelo cónego Alexandre Mendonça, diretor da Missão Católica Portuguesa de Caracas, que entende "faz justiça à lutas da Igreja" na América Latina.
"Meu Deus! Imagina-te uma igreja em comparação com outras com muitos mais séculos de história e de cristianismo, ter já um Papa é um sinal extraordinário, orientador. Até é justo pelas mesmas lutas que a Igreja neste continente latino-americano tem tido que enfrentar, assumir, superar, e também sofrer, sem dúvida que vemos e sentimos a mão da divina providência", disse.
Em declarações à Agência Lusa o sacerdote explicou que a "sensação vivida foi muito emocionante" e que "o santo padre transmite muita paz".
"Gostei de ver o seu gesto de pedir ao povo que orasse por ele. Foi um signo bastante lindo vê-lo dobrar à sua frente implorando à oração do povo para que Deus o acompanhasse na sua missão", frisou.
Por outro lado, explicou, que no seio da comunidade lusa local e da própria comunidade venezuelana, "em termos gerais a figura do santo padre tem sido muito bem acolhida".
Frisou ainda manifestar a sua "eterna gratidão a Deus nosso senhor" e querer, humildemente "elevar a minha prece para que este ar que se respira de renovação santidade e humildade, seja fonte inspiradora para grandes revoluções no seio da Igreja".
"E, logicamente para ajudar o nosso mundo a buscar Deus com um coração verdadeiramente sincero e consciente de que sem Deus nada podemos. Que a figura do Santo Padre seja uma luz do espírito para iluminar não só a vida da Igreja mas do mundo inteiro que bastante necessita", disse.
Questionado sobre se não tinha preferência por um papa de origem português, exclamou "quem não gostava que fosse dos seus".
"Depois de que está nomeado deixamos de ver uma individualidade para ver a globalidade da Igreja e ver como Deus nosso senhor se manifesta em cada momento da história e este é um momento muito lindo para todos nós", concluiu.
O cardeal argentino jesuíta Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, foi hoje eleito papa pelos 115 cardeais reunidos em Roma, assumindo o nome de Francisco.
Francisco sucede a Bento XVI e é o 266.º papa da Igreja Católica.
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