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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

29/01/2013 Equipe norte-americana alcança lago debaixo de gelo na Antárctida


Equipe norte-americana alcança lago debaixo de gelo na Antárctida

Investigadores perfuraram gelo e alcançaram o lago Whillans na região ocidental do continente branco. Agora, vão procurar vida nesta massa de água.
A base da missão, na Antárctida, que começou a 21 de Janeiro WISSARD
Uma equipa norte-americana conseguiu perfurar 800 metros de gelo para alcançar um lago subterrâneo na Antárctida. Agora, os cientistas retirar uma amostra de água do lago Whillans para procurar microrganismos.
O projecto WISSARD, a sigla inglesa para Whillans Ice Stream Subglacial Access Research Drilling (qualquer coisa como projecto de investigação Whillans por perfuração para o acesso às correntes de gelo subglacial), é uma de várias missões que tentam procurar biodiversidade nos grandes lagos que se formaram em profundidade, por baixo da densa camada de gelo que existe no continente mais a sul da Terra.
Outro objectivo da missão é compreender a dinâmica hidrológica que existe debaixo do gelo.
A estas profundidades, o calor geotérmico e a pressão do peso do gelo permitem a existência de volumes de água no estado líquido.
Há mais de 300 reservatórios de água por baixo do gelo, na Antárctica. Alguns estão a profundidades muito maiores e pensa-se que estejam isolados há milhares de anos. Se houver vida microbiana nestes lagos, é possível que seja inteiramente nova para a ciência.
Uma equipa russa tirou uma amostra de água do lago Vostok, também na Antárctida, em Fevereiro de 2012, uma bolsa de água que está a cerca de 3700 metros de profundidade. Os resultados da análise da amostra ainda não foram publicados. Uma equipa inglesa tentou fazer o mesmo no lago Ellsworth, mas abandonou o projecto em Dezembro, depois de ter tido dificuldades técnicas.
O lago Whillans fica no lado ocidental da Antárctida, perto do Pólo Sul, junto da costa Sudeste do mar de Ross. Por não ser tão profundo como outros lagos do continente, é possível que tenha tido trocas de água subterrâneas mais frequentes. “Os sensores mostram uma mudança na pressão da água, o que indicou que a broca entrou em contacto com o lago”, lê-se no blogue do projecto, que é financiado pela Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos.
A missão, que começou a 21 de Janeiro, teve uma preparação de vários anos. A broca de perfuração foi submetida a um sistema de filtração e de raios ultravioletas que matam 99,9% dos organismos e diminuiu muito os riscos de contaminação do lago. Agora, falta retirar amostras de água e procurar vida.

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