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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

29/01/2013 Coreia do Norte ameaça Coreia do Sul com "represálias físicas"


Coreia do Norte ameaça Coreia do Sul com "represálias físicas"

Regime de Pyongyang acentua discurso agressivo. China dá sinais de demarcação: jornal diz que será reduzida ajuda à Coreia do Norte, se for feito novo ensaio nuclear.
Regime de Kim Jong-un endurece discurso REUTERS
A Coreia do Norte ameaçou esta sexta-feira a Coreia do Sul com “represálias físicas”, caso se associe à condenação e ao alargamento de sanções contra o regime de Pyongyang aprovado esta semana pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A ameaça à Coreia do Sul consta de um comunicado do Comité Norte-Coreano para a Reunificação Pacífica da Pátria, divulgado pela agência oficial KCNA: “Se os traidores do regime fantoche da Coreia do Sul participarem nas chamadas ‘sanções' das Nações Unidas, serão feitas severas represálias físicas”, diz.
Mas um dado importante na questão coreana é a posição da China, principal aliado da Coreia do Norte, que, numa rara demarcação, declarou que “não hesitará” em reduzir a sua ajuda, se for concretizado o anúncio feito na quinta-feira por Pyongyang de realização de um novo ensaio nuclear.
A Coreia do Norte anunciou a intenção de fazer em data indeterminada um ensaio nuclear, num assumido desafio aos Estados Unidos, “inimigo jurado”. A acontecer um teste nuclear norte-coreano este seria o terceiro – foram feitos outros dois, em 2006 e 2009.
O anúncio de novo ensaio foi a resposta à aprovação, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, na terça-feira, de uma resolução que condena o lançamento pela Coreia do Norte de um míssil, ou foguetão, a 12 de Dezembro, e da extensão das sanções que já existiam. “Essas sanções são uma declaração de guerra contra nós”, refere o comunicado do comité para a reunificação.
O Conselho de Segurança declarou-se “determinado a adoptar medidas decisivas”, no caso de as autoridades de Pyongyang concretizarem o ensaio nuclear. Na sequência da resolução, os Estados Unidos adoptaram sanções contra entidades e indivíduos que considera contribuirem para o programa nuclear militar norte-coreano. Dois bancos norte-coreanos com sede Pequim e uma empresa comercial que opera em Hong Kong estão entre os visados.
A ameaça de novo ensaio é “uma provocação inútil” e uma séria violação das Nações Unidas que isolaria ainda mais a Coreia do Norte, disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
A China, que procurou que a tomada de posição do Conselho de Segurança fosse apenas uma declaração – mas acabou por votar a resolução – reagiu ao anúncio do eventual ensaio com invulgar impaciência. “Se a Coreia do Norte fizer novos ensaios nucleares, a China não hesitará em reduzir o seu auxílio”, escreveu o jornal Global Times, um jornal do grupo do Diário do Povo, o órgão do Partido Comunista chinês.

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